Nesta segunda seção dedicada às tecnologias eco-responsáveis para prevenir a proliferação de patógenos microbiológicos, a Actu-Environnement apresenta pistas sobre novos materiais bactericidas e virucidas.

O cobre é um metal naturalmente biocida (bactericida e virucida). Entretanto, é impossível, dado o preço deste metal, imaginar produzir todos os puxadores de portas, corrimãos, barras de puxar, torneiras e todas as superfícies planas com cobre sólido. Aproveitar as qualidades intrínsecas deste metal enquanto limita o volume utilizado é, portanto, a oportunidade oferecida por um revestimento desenvolvido há alguns anos pela empresa MetalSkin Technologies, que é especializada em metalização a frio.

Este revestimento é uma liga (fósforo e cobre) formulada com vários ligantes, para permitir sua aplicação em suportes múltiplos (plásticos, metais…), como uma tinta que polimeriza na secagem. Este revestimento contém cobre em uma forma já oxidada, o que o torna eficaz em termos de bactericida, como pode ser o cobre sólido, mas a um custo de 5 a 20 vezes menor. Esta quantidade depende do modo de aplicação, pois pode ser aplicada a posteriori sobre elementos já existentes, mas é ainda mais interessante economicamente quando integrada em uma linha de produção, como já é o caso dos produtos do mundo médico.

O desenvolvimento da MetalSkin, inicialmente voltado para o setor médico, que se esforça diariamente para combater o risco de infecções nosocomiais, poderia, à luz das notícias de saúde deste ano, ver uma expansão muito clara nas aplicações. O chefe da MetalSkin Technologies, Stéphane Penari, especifica que em breve serão realizados testes no Covid-19 para garantir a eficácia do revestimento deste coronavírus, mas que isto é muito provável já que a atividade virucida do cobre sobre o Covid-19 já foi confirmada.